quinta-feira, 10 de junho de 2010

Medula Óssea: mais de 3 mil pessoas são cadastradas em Votuporanga

                                        Foto: André Luiz D. Takahashi



O Hospital Pio XII (Hospital de Câncer de Barretos) divulgou na tarde de hoje o número de pessoas cadastradas durante a “Campanha de Cadastramento de Doadores de Medula Óssea”, que aconteceu na semana passada em Votuporanga. No total foram realizados 3.414 cadastros de possíveis doadores na cidade.

De acordo com a Assistente Social do Hospital do Câncer de Barretos, Greicielli dos Santos Fermiano, a Campanha foi um sucesso. Ela ainda ressaltou: “Esperamos que em um futuro muito próximo haja doadores compatíveis que ajudarão os pacientes que tanto necessitam”.

A Campanha realizada pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Hospital Pio XII (Hospital de Câncer de Barretos) e a Ordem Demolay, aconteceu entre os dias 31 de maio e 2 de junho em cinco pontos da cidade. De acordo com a assistente Greicielli, a estimativa era que cerca de 2 a 3% da população de Votuporanga se tornem possíveis doadores de medula.

Cadastro de Medula Óssea

Todas as pessoas com idades entre 18 e 55 anos podem ser possíveis doadores, desde que não tenham sido submetidas a tratamentos de câncer com quimioterapia e radioterapia ou sejam portadores do vírus HIV. Gestantes podem doar, assim como pessoas que tenham diabetes, pressão alta, ou as que estejam fazendo uso de medicamento. Para a coleta de sangue não é preciso estar em jejum.

Em Votuporanga há um caso muito conhecido, é o do analista de redes Maurício Munhoz, que foi o primeiro doador sem parentesco da região de São José do Rio Preto. O transplante aconteceu há cerca de 4 anos, na capital Porto Alegre (RS). Segundo Maurício, na época ele trabalhava no Hemocentro de Londrina (PR) e lá se sentiu estimulando a fazer o cadastro. Depois de algum tempo após o cadastro, ele foi chamado para fazer alguns exames no Hospital das Clínicas em São José do Rio Preto e se verificou que realmente ele era compatível com o paciente. Ele conta ainda que o transplante foi simples, e que a satisfação de saber que salvou uma vida é muito maior do que um dia no hospital.

 
Acessado em 10/06/2010 às8h20

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