quinta-feira, 13 de maio de 2010
OS IMPASSES PARA O CANDIDATO DO PMDB
A candidatura do deputado estadual Uebe Rezeck está cercada por enormes dificuldades estratégicas, políticas e eleitorais. A derrota em 2008 para a prefeitura de Barretos foi emblemática, porque revelou a fragilidade de seu discurso, quebrando ainda o carisma de “imbatível” nas urnas.
O problema político está no contexto estadual e nacional. Em São Paulo, Orestes Quércia quer fechar apoio a José Serra e ser candidato ao senado. O deputado Uebe Rezeck fez parte da “bancada de apoio ao governo Serra” durante todo seu mandato.
Acontece que o presidente nacional Michel Temer é o postulante a vaga de vice na chapa petista de Dilma Rousseff.
-Uebe para ser candidato vai ter que fazer jogo duplo na campanha 2010, para agradar Quércia na aliança tucana e Temer no compromisso petista.
No campo eleitoral, a dificuldade está no espaço político perdido. As pesquisas colocam o peemedebista como “preferido” para deputado, mas sem garantir a votação expressiva capaz de dar “base a re-eleição”. O lançamento de candidatos locais e apoio partidário a nome de categoria e influência – como por exemplo Bruno Covas – minam a certeza de que será possível sair de Barretos com um terço dos votos.
Há ainda mais um “embaraço” na vida do candidato a re-eleição em 2010. A Câmara Federal aprovou o projeto Ficha Limpa. A matéria está chegando ao Senado. Existe real possibilidade de aprovação na Câmara Alta e sanção presidencial para entrar em vigor ainda nas eleições de 2010. Em sendo lei, o projeto Ficha Limpa cria um enorme embaraço para a candidatura. Um entrave político no mínimo, mas seguramente um entrave jurídico, tendo que enfrentar “denúncias” ao Tribunal Eleitoral.
Com as divergências do PMDB paulista, em função da multiplicidade de candidatos locais e externos e diante da “espada da Ficha Limpa”, a re-eleição do deputado Uebe Rezeck ao Palácio Nove de Julho está cercada de impasses, entraves e condicionais. Mais ainda: o discurso está velho, cansativo e fragilidade. O eleitorado mudou, está mais atento e menos sujeito a “cabresto”, querendo mudanças já, renovação agora.
Em virtude da experiência parlamentar, os contatos estaduais e a estrutura eleitoral construída, o deputado estadual tem como colocar “a máquina de campanha” em movimento para êxito em 3 de outubro.
Entretanto, parece notório que a busca do voto em 2010 será ainda mais difícil do que na maratona de 2008. Contudo, o parlamentar peemedebista sabe que “nem a alegria nem a aflição vêm do homem”.
-É preciso ver em Deus a origem das ações dos amigos e dos inimigos.
(Editorial de "O Diáriode Barretos" 14-05-10)
O problema político está no contexto estadual e nacional. Em São Paulo, Orestes Quércia quer fechar apoio a José Serra e ser candidato ao senado. O deputado Uebe Rezeck fez parte da “bancada de apoio ao governo Serra” durante todo seu mandato.
Acontece que o presidente nacional Michel Temer é o postulante a vaga de vice na chapa petista de Dilma Rousseff.
-Uebe para ser candidato vai ter que fazer jogo duplo na campanha 2010, para agradar Quércia na aliança tucana e Temer no compromisso petista.
No campo eleitoral, a dificuldade está no espaço político perdido. As pesquisas colocam o peemedebista como “preferido” para deputado, mas sem garantir a votação expressiva capaz de dar “base a re-eleição”. O lançamento de candidatos locais e apoio partidário a nome de categoria e influência – como por exemplo Bruno Covas – minam a certeza de que será possível sair de Barretos com um terço dos votos.
Há ainda mais um “embaraço” na vida do candidato a re-eleição em 2010. A Câmara Federal aprovou o projeto Ficha Limpa. A matéria está chegando ao Senado. Existe real possibilidade de aprovação na Câmara Alta e sanção presidencial para entrar em vigor ainda nas eleições de 2010. Em sendo lei, o projeto Ficha Limpa cria um enorme embaraço para a candidatura. Um entrave político no mínimo, mas seguramente um entrave jurídico, tendo que enfrentar “denúncias” ao Tribunal Eleitoral.
Com as divergências do PMDB paulista, em função da multiplicidade de candidatos locais e externos e diante da “espada da Ficha Limpa”, a re-eleição do deputado Uebe Rezeck ao Palácio Nove de Julho está cercada de impasses, entraves e condicionais. Mais ainda: o discurso está velho, cansativo e fragilidade. O eleitorado mudou, está mais atento e menos sujeito a “cabresto”, querendo mudanças já, renovação agora.
Em virtude da experiência parlamentar, os contatos estaduais e a estrutura eleitoral construída, o deputado estadual tem como colocar “a máquina de campanha” em movimento para êxito em 3 de outubro.
Entretanto, parece notório que a busca do voto em 2010 será ainda mais difícil do que na maratona de 2008. Contudo, o parlamentar peemedebista sabe que “nem a alegria nem a aflição vêm do homem”.
-É preciso ver em Deus a origem das ações dos amigos e dos inimigos.
(Editorial de "O Diáriode Barretos" 14-05-10)
Assinar:
Comentários (Atom)

