segunda-feira, 26 de julho de 2010

Claque, Ficha Suja e Empurra

          Por esses dias fui receber junto com o Prefeito de Barretos (SP) Emanoel Carvalho,o candidato a Governador Geraldo Alckmin em Bebedouro (SP) cidade vizinha.
          Chegamos lá, sinalizaram que o mesmo desceria perto de um imóvel conhecido, e ficamos lá, transitando, conversando, é muito interessante como todos ficam "anciosos"com essas situações! Confesso, que depois que conheci as pessoas que respeito na político, são justamente aqueles que não fazem de sua presença, um show! Vejo isso no Bruno Covas, e no Geraldo Alckmin.
          Comecei a abordar as pessoas, distribuir os santinhos, explicando meu trabalho, e principalmente acompanhar no olhar de cada um suas reações! Que interessante! Todos olhavam com alguma emoção, de uma nova opção, e olha, que ali todos eles tem compromissos políticos e até financeiros pelo que percebi!
          Fiquei triste apenas, que percebi que não tinha muitos agentes da sociedade civil, pessoas comuns, e quando achei que encontrei um grupo de garotas, comecei a dar meu santinho, falar um pouco do meu trabalho. A média de idade delas é por volta de 16 e 17 anos, e todas guardaram o santinho na bolsa com até certo carinho, até uma perguntou se tinha namorada...rss
          De repente todas saíram correndo, como passo ensaiado, gritando nomes de políticos que se acotovelavam na caminhada, como seguranças de Geraldo Alckmin, não deixando ninguém chegar perto!
           Pois não é que era uma figura política da região fazendo corpo-a-corpo "escoltando" Geraldo Alckmin dificultando as pessoas comuns chegarem perto! Percebia-se claramente desconforto do Geraldo, que sempre que podia, entrava num estabelecimento, abraçava, percebe-se que era o contato que ele esperava, o popular! Não esqueço uma vez quando o conheci, estava saindo de carro, e percebeu uma senhora que ficou sem cumprimentar, toda a equipe pressionando por causa do tempo (estava atrasado), só estava eu e a senhora, ou seja, não tinha claque, não tinha público, era eu, a Roseli e ele. Ele solititou com firmeza que o motorista parasse, desceu, a beijou, cumprimentou e desejou paz! Com sorriso despediu, e fiquei realmente satisfeito com a humanidade dele.
          Mas voltando para o evento, havia dezenas de candidatos, os mais "exaltados" eram aqueles com comportamento antigo, desgastados pela vida pública antiga, e não conseguem deixar o vício! Via ali perdido o Welson Gasparini, os melhores nomes, caminhando mais calmos, até distantes, serenos! É interessante como são grupos distintos de comportamento.
           Quando abrimos a Casa Mário Covas era com o intuíto de ampliar a visão de jovens, amigos e aqueles que acreditam que a política pode ser uma alavanca para novas lideranças, com valores e virtudes para ações públicas de comunidade.
            Depois que decidimos ir embora, percebi que pode sim, perceber o "homem de bem" por alguns sinais, e um deles, é que ele não empurra...

            Veja reportagem da visita citada acima: http://veja.abril.com.br/agencias/ae/brasil/detail/2010-07-23-1185655.shtml