quinta-feira, 21 de junho de 2007

A pluralidade das Tubaínas



O cheiro da casa da minha avó nem poderia imaginar que faria parte da minha vida DeMolay!

Não me esqueço de modo algum em Votuporanga, quando sobrava algum trocado que algum tio dava para a gente comprar "algo que a gente queria", e evidentemente pegavamos uma garrafa de cerveja (aquele cheio horrível!) e ia correndo na padaria da esquina, comprar o líquido precioso:




- Me dá uma Cotuba aí!!


Puxa vida, aquele pão caseiro, cheio de geléia com Cotuba era o auge da gostosura, além da maravilhosa companhia da vovó! Ela sempre quando podia, deixava umas "geladinhas" onde disputava espaço com o resto das coisas da geladeira.

Eu chegava até a cheirar a garrafa, de tanto que gostava, e quando dava vontade de furar a tampinha com a ponta da faca, para transformar em "mamadeira"...


Era quase que quinzenal nossa viagem para lá, e quando entrei no DeMolay, nem pude imaginar, que nunca iria pisar no Capítulo de lá, pois o Capítulo acabou optando por outro caminho, e infelizmente não pudemos conviver!

Quando em 1999, eu como Mestre Conselheiro vivi a cisão, foi um sentimento muito ruim, saber que alguns irmãos optaram por caminhos que não concordasse, mas o pior, que perderíamos a oportunidade de conviver!

Não foi fácil ir para Votuporanga e não poder compartilhar minha vida DeMolay com eles!

Hoje além do amado sorvete adoro experimentar as "tubainas locais", e conhecer a cultura local, algo que vem de presente e embrulhado na fraternidade.

Espero sinceramente que todos possam conviver com as diferenças, com o barato de ser jovem DeMolay!

Um comentário:

Anônimo disse...

cotuba não é de votuporanga!!!
é de sao jose do rio preto !! oras..